Grande marco para o triathlon, o ano de 2000 inaugurou a estreia da modalidade nas Olimpíadas. Sydney foi o palco onde 48 mulheres competiram por um lugar no primeiro pódio olímpico do esporte, no dia 17 de setembro daquele ano. No dia seguinte, foi a vez de 52 homens disputarem esse mesmo lugar na história, totalizando 100 protagonistas desse momento histórico.  

Para viabilizar essa estreia, a ITU (International Triathlon Union) precisou realizar algumas mudanças, criar novas regras e uma nova distância na modalidade. Com 1.500 metros de natação, 40 quilômetros de ciclismo e 10 quilômetros de corrida, essa distância ficou conhecida como “distância olímpica” ou “distância standard”. Sem a menor sombra de dúvidas, a adaptação mais polêmica e marcante foi a liberação do vácuo no ciclismo.

Ao estrear como modalidade olímpica, o triathlon ganhou a atenção de bilhões de pessoas ao redor do mundo. O canadense Simon Whitfield e a suíça Brigitte McMahon foram os primeiros campeões da modalidade.

Naquele ano, a natação foi a prova mais complicada. Além da baixa temperatura, tubarões também nadavam nas águas da Baía de Sydney. Mergulhadores utilizaram dispositivos que emitiam ondas eletromagnéticas para afastar peixes como forma de prevenção. Felizmente, não foi registrado nenhum incidente.

O Brasil classificou uma equipe completa com seis triatletas para Sydney. A brasileira Sandra Soldan alcançou o 11º lugar, sendo este o melhor resultado sul-americano até hoje. No Museu Olímpico, na Suíça, foi exposta uma bicicleta com o número de competição e a assinatura de Sandra. As outras duas triatletas brasileiras, Carla Moreno e Mariana Ohata, não conseguiram completar o ciclismo, sendo que Carla abandonou a prova e Mariana sofreu um acidente, precisando ser hospitalizada.

Entre os homens, Leandro Macedo terminou na 14ª colocação, Juraci Moreira em 22º e Armando Barcellos em 39º.

Confira os resultados:

Feminino

Masculino