Depois da PTO anunciar um importante acordo com a World Triathlon em agosto, a marca Ironman decidiu "contra-atacar", criando a sua PRO Series

Como vai funcionar? Será criado um ranking da marca envolvendo 18 eventos no ano entre full e 70.3. As provas full valerão até 5.000 pontos (para o campeão) e as de 70.3 valerão 2.500. Os mundiais de full e 70.3 valerão 6.000 e 3.000, respectivamente. Ao final da temporada, os 50 melhores atletas (masculino e feminino) terão U$1.7 milhões em premiação sendo U$200.000 para os líderes do ranking no final do ano (a PTO distribui U$2 milhões). Os 5 melhores resultados contarão para o ranking final. Todos os atletas profissionais são elegíveis a participar do ranking.

Quais provas valerão para o ranking? 18 provas foram selecionas para valer pontos no ranking

As demais provas com a categoria profissional continuam distribuindo premiação e concedendo vagas para os mundiais, porém sem contar pontos para o ranking da marca.

Nova era do esporte? A campeã Mundial de Kona, Mirinda Carefrae, comentou na publicação do perfil Pro Tri News "Não existe período melhor para ser um triatleta profissional". O Ironman foi a última marca a adotar o bônus no final do ano. A marca Challenge foi a primeira a adotar esse sistema há alguns anos. Com a criação da PTO, um ranking mundial de longa distância foi criado e passou a servir de referência (convencendo, inclusive, a World Triathlon). Agora o Ironman, a maior marca do esporte, traz ainda mais oportunidades para os triatletas e põe fogo na "disputa". A PTO teve dificuldades em 2023, por exemplo, de executar todas as provas planejadas por questões de datas, pois os atletas ainda estava condicionados aos mundiais da marca Ironman. Aparentemente, em 2024 terão que se planejar ainda mais para executar todos os eventos (5 no total) com start list à altura. Mas com certeza será a oportunidade para mais atletas viverem da sua profissão e o esporte crescer cada vez mais.