Tóquio 2021 Race Preview: saiba em quem ficar de olho no triathlon
25 de julho de 2021

Enfim chegou o dia! Sexta participação do triathlon em Jogos Olímpicos! Além das categorias masculina e feminina, a grande novidade desta edição é o Mixed Relay (revezamento misto), competição por países que acontece no dia 30/07. Vamos aos favoritos:
Masculino
Nos últimos 2 Jogos (2012 e 2016), a WTS vivia uma era de pouca alternância entre seus campeões: Javier Gomez e Alistair Brownlee eram sempre os campeões (Johnny foi campeão em 2012, única "quebra" nesta sequência até os Jogos do Rio).
Mas esta edição está bem diferente: em virtude da pandemia e a pouca oportunidade que os atletas tiveram de competir, os últimos campeões mundiais, Mario Mola (3X) e Vincent Luis (2x), voltaram ao circuito sem a mesma força de antes, abrindo espaço para outros nomes, como Kristian Blummenfelt, que venceu em Yokohama e Lisboa este ano.
O espanhol Javier Gomez, um dos maiores nomes da história do esporte, voltou à curta distância em busca do sonho do Ouro Olímpico e não pode ser descartado desta disputa.
No time britânico, Jonathan Brownlee vai representar a família nos Jogos mas já não é o mesmo atleta de 2016 (ele foi Bronze em Londres e Prata em 2016). Um compatriota que pode surpreender é Alex Yee, jovem que vem conquistando seu espaço nas provas e ganhou a etapa da WTS em Leeds este ano.
Outro atleta fortíssimo que vem "correndo por fora" é Marte Van Riel. O belga companheiro de treino de Vincent Luis tem um dos melhores pedais do circuito mundial e vai puxar o ritmo da prova (ele gosta de tentar fugas no ciclismo, então vale ficar de olho). Por último mas não menos importante, o sul-africano Henri Schoeman, medalhista de bronze no Rio 2016, também pode aprontar na prova.
O brasileiro Manoel Messias está investindo na sua natação. Se conseguir sair no primeiro grupo da água, é um forte nome para o TOP 20 desta edição do Jogos (a melhor posição de um brasileiro nos Jogos foi a de Leandro Macedo em Sydney 2000, terminando na 14ª posição).
Feminino
Os EUA vêm produzindo grandes triatletas. Depois da vitória de Gwen Jorgensen em 2016, uma nova safra de atletas não deixou o sarrafo cair: Katie Zaferes foi campeã mundial em 2019 (além da prata em 2018 e do bronze em 2017), Summer Rappaport venceu alguns provas no circuito (e foi vice em Yokohama este ano) e é vice-líder do ranking mundial, e Taylon Knibb, que venceu em Yokohama este ano.
Talvez o país que mais rivalize com os EUA no feminino seja a Grã-bretanha: Vicky Holland (bronze em 2016), Georgia Taylor-Brown (campeã mundial 2020 e 2x 3ª colocada no ranking 2018 e 2019) e Jesse Learmonth, atualmente 5ª do ranking mundial com a melhor colocação entre as compatriotas.
A França traz Cassandre Beaugrand, que já mostrou seu potencial em algumas provas no passado mas que não têm apresentado grandes resultados atualmente.
Flora Duffy está de volta ao circuito, depois de um período longo de lesões. A atleta com certeza vem engasgada do resultado ruim no rio 2016. Ela foi 4ª colocada em Leeds este ano e parece estar retomando a velha forma.
Nicola Spirig, com 39 anos, conquistou novamente a vaga e vêm de vitórias importantes e acachapantes em provas de meia distância nos últimos meses e não pode nunca ficar fora do radar. A Suíça tem um ouro e uma prata nos Jogos!
Maya Kingma, da Holanda, foi campeã em Leeds este ano e pode ser uma surpresa.
Vittoria Lopes e Luisa Baptista são grandes atletas, uma nova boa safra feminina no Brasil. Vittoria é uma exímia nadadora e deve sair no primeiro grupo da água mas a corrida ainda está em desenvolvimento. Luisa também vêm evoluindo na natação e, se sair no primeiro grupo, pode se sair muito bem na prova. Acreditamos que ambas as atletas consigam finalizar no TOP 20. A melhor classificação de uma brasileira em Jogos foi de Sandra Soldan em Sydney 2000, chegando na 11ª colocação.
Mixed Relay
A grande novidade desses jogos é o Mixed Relay, onde cada país classificado traz 4 atletas, 2 homens e 2 mulheres, e cada um tem que percorrer 300m de natação, 6,8km de ciclismo e 1km de corrida, passando o "bastão" para o próximo atleta da equipe. O dinamismo da prova aliado à curta duração do evento (cada atleta compete por 15-20min no máximo) promete trazer mais audiência para a modalidade, além de agregar mais uma medalha ao esporte.
Serão 18 países largando. A França é a grande favorita (é a atual campeã mundial da modalidade). Entre os demais favoritos temos a Grã-Bretanha, Austrália e EUA.
O Brasil não está classificado para este evento.
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