O recorde de Jan Frodeno pode ser seu
9 de outubro de 2021

Já imaginou poder ser o dono do "recorde mundial" do Jan Frodeno? O Tri Battle Royal, duelo entre Jan Frodeno e Lionel Sanders, realizado no dia 18/07 na Alemanha, trouxe algumas inovações extra-pista: o NFT do Recorde Mundial. Pois é. A tecnologia que permite a existência das criptomoedas (você com certeza já ouviu falar de bitcoin) tem sido utilizada em diversos setores, inclusive no esporte. Mas calma, vamos por partes O que é NFT? A sigla significa non-fungible token (tokens não-fungíveis) que são certificados digitais que concedem direitos de propriedades a um ativo (como uma obra de arte, por exemplo) e utilizam a tecnologia blockchain. Após a prova, com a marca alcançada de 7:27:53 e o menor tempo na história para a distância full, a organização criou o World Record NFT, um item de colecionador que consiste em:
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- Visualização e interpretação exclusiva dos dados da performance do recorde mundial;
- Uma pedaço da faixa da linha de chegada assinada e digitalizada;
- Um modelo 3D do percurso da prova
- Um vídeo com os destaques da prova
- A foto da linha de chegada com o recorde mundial
- um pedaço físico da fita da chegada assinada por Jan Frodeno
Ou seja: quem for o dono deste certificado, terá um item de colecionador que nenhum outro fã de triathlon terá. Resultado Este item foi leiloado e uma parte dos valores arrecadados neste leilão foram distribuídos à fundação criada por Frodeno De acordo com o site Open Sea, responsável pelo leilão do item, o lance vencedor pagou 4 WETH pelo item. E quanto vale 1 WETH? Na cotação de 05/10/21, R$18.795,00 (dados do https://coinmarketcap.com/pt-br/currencies/weth/). Ou seja, um colecionador pagou mais de R$75.180,00 (4 WETH) para ser o proprietário do Recorde Mundial. Novo modo de monetização do esporte? O desafio de criar novas fontes de receitas e uma experiência diferenciada para os fãs sempre traz inovações e a tecnologia acaba por trazer novas possibilidades, além de conferir mais credibilidade e veracidade aos itens adquiridos. Muitos clubes de futebol têm usado a tecnologia para emitir FAN Tokens, espécie de certificados que os torcedores compram e que lhes dão direto a tomar decisões dentro dos clubes, além de promoções, brindes, etc. Uma espécie de sócio-torcedor 2.0. Além de agradar os fãs, esses certificados também podem ser negociados em um mercado regulado (a grosso modo, uma espécie de bolsa de valores para os itens), fornecendo ao detentor uma possibilidade de lucrar ou obter dividendos com o item/direito que foi adquirido Momentos eternizados O esporte é feito de momentos que se tornam eternos e, pelo visto, esses momentos poderão ser vendidos para os fãs, o que os aproxima de seus ídolos. E o modelo digitalizado abre espaço para novas fontes de receita para os atletas profissionais, clubes e organizadores de eventos.
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