150g de carboidratos por hora é o melhor?
27 de fevereiro de 2024

Por Nutri Diego Machado Xaulim (CRN 28722)
Então, quero levantar alguns pontos aqui, dos quais podemos nos nortear, e entender melhor essa quantidade e necessidade.
Quanto mais carboidratos conseguir ingerir por hora é certeza de um resultado melhor?
Esse é o primeiro ponto que temos que entender: isso é totalmente treinável, tanto de paladar, de momento de ingestão quanto de qual tipo (sólido, pastoso, líquido).
Se você está acostumado a ingerir 100g por hora, nos treinos, não quer dizer que ingerindo 150g, você vai melhorar o rendimento, na verdade pode até passar mal e estragar a prova!
Outro ponto muito legal é: o quanto o corpo dele consegue gerar de energia, com esse montante de carboidratos? É fato que um atleta profissional é super treinado, então sua força e resistência, por exemplo, são muito maiores que a dos amadores; e isso é um ponto: quando precisa ser econômico, ele é, quando precisa gerar energia, ele consegue com excelência.
Então, entramos em outro ponto: se possui essa potencia, consegue gerar essa energia, é sinal que ele precisa?
SIM! O “motor” está gastando muita energia por tempo, no momento do ciclismo (um dos porquês da ordem do triathlon), ele se respalda o quanto pode e consegue, para repor da natação, se reestabelecer no ciclismo e tentar se precaver para próxima modalidade, porque é fato que não consegue ingerir essa quantidade de carboidrato na corrida, devido a alguns fatores (frequência cardíaca mais alta, impacto e oscilação vertical, por exemplo).
Mas quanto de carboidratos precisamos por hora?
É sabido que, quanto mais se treina essa ingestão e se adapta a ela, a performance será otimizada. E ambas são extremamente pessoais.
Se você esta acostumado com Xg de carboidratos, e treina igual ao seu amigo que ingere 2Xg de carboidratos, não quer dizer que você dobrando a ingesta, terá sua performance dobrada. Essa adaptação leva tempo e é individualizada. Não existe o numero mágico!
Será que dá para concluirmos algo?
Sim, conseguimos e precisamos treinar as ingestas de diversas maneiras, através da frutose (que é absorvida de outra maneira, ponto para outro texto) e dos demais carboidratos, para se chegar na sua particularidade.
Por que essa burocracia toda?
Além do fator peso, altura e treinamento, temos também as adaptações a cada modalidade. Você pode gastar menos energia nadando, e seu amigo mais. São gastos diferentes nas modalidades, e consequentemente uma necessidade e uma facilidade/dificuldade, de ingerir o montante em cada etapa da prova!
Treine, experimente os alimentos, o único alimento errado dentro dos treinos, é aquele alimento que te faz mal, simples assim.
Sem terrorismo e sempre com objetividade!
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